Ataque Epilético
Ontem fui sair à noite. Já não o fazia há um mês, mais ou menos. Desde que tive o ataque epilético. Foi um golpe duro, não estava à espera, mesmo após a neurologista me ter dito que aquelas dormências que eu tinha ás vezes, eram focos epileticos. É que o meu fisiatra tinha-me dito que seria normal que eu, por vezes, tivesse umas dormências, e também como estava farta de comprimidos... Não sei, acho que não acreditava que isso pudesse acontecer. Como se existisse uma justiça poética que não permitia que algo de mal me acontecesse. Pois...
A primeira vez que eu senti essas dormências fui para as Urgências, com direito a ambulância e tudo, um dos espetáculos gratuitos que eu dei lá no bairro. Tinha acabado de sair do banho e o meu lado direito falho. Começei por sentir a mão a ter movimentos descontrolados, até que se deixou de mexer. Estava a ouvir as vozes como se estivesse num túnel, e estava muito confusa. Estive 3 dias nas Urgências entre Leiria e Covões. Fizeram-me um TAC em Leiria, mas não sabiam lê-lo (não foi lido por um neurologista, era fim-de-semana), então enviaram-me para os Covões para fazer um novo TAC. Estava tudo bem. Fui outra vez para Leiria para aguardar que um neurologista viesse falar comigo. Passado uns dias fui a uma consulta de neurologia e foi aí que ela me disse que poderia ser um foco etilético e receitou-me uns comprimidos. Quando eu saí da consulta disse à minha mãe que não ia toma-los. E fui a última vez que me armei em esperta :D.
Passado mais ou menos um mês daquele episódio, ía a sair do banho e aconteceu outra vez (dia 27 de Janeiro). Não entrei em pânico pois as dorências aconteciam regularmente, especialmente do banho, ou na piscina. Mas aquela vez foi diferente, então chamei a minha irmã. Ela tento levantar-me mas eu não conseguia, tinha o pé e a mão direitas descontroladas, e comecei a sufocar. Depois só me lembro de acordar e ver um monte de gente no meu quarto. Eram do INEM, isso eu sabia. Não sabia era porque estavam ali. Fizeram-me perguntas, "Como te chamas?" e não soube responder. Aos poucos fui-me lembrando de tudo. Quando cheguei a casa passei a mamar comprimidos com uma pinta do car*lho (eh eh).
Depois fiquei com medo de tudo. Dos ruídos, das luzes, da água, de tudo, e tranquei-me em casa durante quase um mês. Claro que a medicação não ajudou, estava sempre com uma moca desconunal, mas nada que uns ajustes não resolvessem. Então ontem fui sair à noite.
16/02/08
A primeira vez que eu senti essas dormências fui para as Urgências, com direito a ambulância e tudo, um dos espetáculos gratuitos que eu dei lá no bairro. Tinha acabado de sair do banho e o meu lado direito falho. Começei por sentir a mão a ter movimentos descontrolados, até que se deixou de mexer. Estava a ouvir as vozes como se estivesse num túnel, e estava muito confusa. Estive 3 dias nas Urgências entre Leiria e Covões. Fizeram-me um TAC em Leiria, mas não sabiam lê-lo (não foi lido por um neurologista, era fim-de-semana), então enviaram-me para os Covões para fazer um novo TAC. Estava tudo bem. Fui outra vez para Leiria para aguardar que um neurologista viesse falar comigo. Passado uns dias fui a uma consulta de neurologia e foi aí que ela me disse que poderia ser um foco etilético e receitou-me uns comprimidos. Quando eu saí da consulta disse à minha mãe que não ia toma-los. E fui a última vez que me armei em esperta :D.
Passado mais ou menos um mês daquele episódio, ía a sair do banho e aconteceu outra vez (dia 27 de Janeiro). Não entrei em pânico pois as dorências aconteciam regularmente, especialmente do banho, ou na piscina. Mas aquela vez foi diferente, então chamei a minha irmã. Ela tento levantar-me mas eu não conseguia, tinha o pé e a mão direitas descontroladas, e comecei a sufocar. Depois só me lembro de acordar e ver um monte de gente no meu quarto. Eram do INEM, isso eu sabia. Não sabia era porque estavam ali. Fizeram-me perguntas, "Como te chamas?" e não soube responder. Aos poucos fui-me lembrando de tudo. Quando cheguei a casa passei a mamar comprimidos com uma pinta do car*lho (eh eh).
Depois fiquei com medo de tudo. Dos ruídos, das luzes, da água, de tudo, e tranquei-me em casa durante quase um mês. Claro que a medicação não ajudou, estava sempre com uma moca desconunal, mas nada que uns ajustes não resolvessem. Então ontem fui sair à noite.
16/02/08
Comentários