Ser peão sem saber xadrez
Muitas vezes é urgência, outras é companhia. Desconfio que a minha recente regularidade tem alguma coisa a ver com o desmame. Se a cabeça não parava, ficou "pior" (melhor). Continuo a ver o mundo cinza como antes mas em vez da paralisia material, tenho vontade de fazer muito, tudo, experimentar, falhar. Menos com as pessoas - não sei, receio, sou desajeitada com subtilezas, continuo a remeter-me ao silêncio quando quero gritar (se bem que nem gritar quero mais, não adianta). Uma das minhas vizinhas bateu-me à porta no outro dia, por causa de cenas de adulto. Na reunião de condomínio confessou-me que nao tinha percebido porque tinha um carro adaptado, visto que "parecia normal", pressuponho que tenha constatado que "não era". Isto é algo que vivo demasiadas vezes e, outra vez, sei que são poucos mal intencionados (mas há). A malta daqui pareceu-me boa. Claro que vi alguns deles muito (morbidamente) curiosos. Com a desculpa de escrever a acta (que pensei que...