Este peixe está a aprender...
Muitos de vós que lêem o Re-Cobro sabem o que tenho dito sobre escola, teatro e etc. Sem estar com muitos rodeios, dia 19 tive a pensar seriamente no que fazer à minha vida. Dois anos não são nada numa vida mas são muitos numa juventude. A razão para a minha negação é óbvia e como aqui ninguém é burro, também não vou tomar delongas.
Decidi tirar o Mestrado na ESAD, de quê também não interessa a ninguém. Foram vários os aspectos que me levaram a tal decisão, entre os quais o facto de não passar mais tempo no Centro pois nem a curto prazo me daria os frutos que pretendo (conhecer de novo o meu corpo, testar a minha capacidade crítica e memoria, ter conhecimentos relativos ao que gosto, etc), por muito que esteja a aprender coisas novas lá (mais a nível pessoal e de voltar a cumprir horários, o que é neste momento é bastante importante para mim).
Para trabalhar teria de ficar no Centro para encontrar um estágio. Não sei quanto tempo demoraria, mas com o mercado a fechar-se cada vez mais, torna-se ainda mais difícil o que se traduz num aumentar de tempo no Centro. E, correndo o risco de uma má interpretação, não me sinto identificada com os colegas (por mil motivos, mas sobretudo porque 80% deles serem mais novos que eu). Pensei que mal por mal volto para a ESAD onde estão pessoas que me conheceram antes e acompanham o meu processo (ás vezes sinto-me como o Josef K.) e não me olham como um bicho (sim, por incrível que possa parecer os deficientes mentais e/ ou físicos também têm uma espécie de preconceito (é interessante pensar que acabo por não ser carne nem peixe…). Estaria numa espécie de incubadora durante algum tempo (não me obrigo a fazer os dois anos completos, mas assim que estiver preparada bato asas).
Por tudo isto hoje inscrevi-me. A vida é um ciclo meus amigos, aprendam por mim: pela boca morre o peixe.
Decidi tirar o Mestrado na ESAD, de quê também não interessa a ninguém. Foram vários os aspectos que me levaram a tal decisão, entre os quais o facto de não passar mais tempo no Centro pois nem a curto prazo me daria os frutos que pretendo (conhecer de novo o meu corpo, testar a minha capacidade crítica e memoria, ter conhecimentos relativos ao que gosto, etc), por muito que esteja a aprender coisas novas lá (mais a nível pessoal e de voltar a cumprir horários, o que é neste momento é bastante importante para mim).
Para trabalhar teria de ficar no Centro para encontrar um estágio. Não sei quanto tempo demoraria, mas com o mercado a fechar-se cada vez mais, torna-se ainda mais difícil o que se traduz num aumentar de tempo no Centro. E, correndo o risco de uma má interpretação, não me sinto identificada com os colegas (por mil motivos, mas sobretudo porque 80% deles serem mais novos que eu). Pensei que mal por mal volto para a ESAD onde estão pessoas que me conheceram antes e acompanham o meu processo (ás vezes sinto-me como o Josef K.) e não me olham como um bicho (sim, por incrível que possa parecer os deficientes mentais e/ ou físicos também têm uma espécie de preconceito (é interessante pensar que acabo por não ser carne nem peixe…). Estaria numa espécie de incubadora durante algum tempo (não me obrigo a fazer os dois anos completos, mas assim que estiver preparada bato asas).
Por tudo isto hoje inscrevi-me. A vida é um ciclo meus amigos, aprendam por mim: pela boca morre o peixe.
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