Desbunda poética a solo

Estou meio doente há uns dias. A minha voz voltou ontem. Hoje estava a ler e deu-me vontade de ler para alguém até porque estou com um timbre brutal (qual Tom Waits qual quê). 

Não sei se sabes, mas tenho vergonha de ler em voz alta. Ou costumava, tenho estado a limpar-me: sem esperança, sem expectativas, sem. E - com - dá + então estou, essencialmente, a cagar-me para tudo, ou seja, porque não tentar sabendo que o pior que possa acontecer vem de mim?

Bom, deixo-te um poema do Torga, "Inércia". Curtia receber um poema teu também.


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Comentários

Obrigado!

Toma então também uma leitura minha, de um poema que não fui eu que escrevi:
https://www.youtube.com/watch?v=1hv7t50b4E4

Damour Pourtoi disse…
Acabaste de aumentar a fasquia a mil %! Muito bom Pedro! Se fizesse algo semelhante daria um sketch cómico (e daí porque não?). Espero que estejas bem. Abraço!

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