38 e um café, se faz favor!
Tem sido difícil encontrar tempo, vontade, coragem, força para escrever, mas aqui vai uma tentativa mais ou menos poética, mais ou menos descritiva ou interessante. A ver. 38 feitos no calor das amizades criadas no frio. A vida tem dado tantas voltas que se tornou difícil acompanhar o passo e, de quando em vez se tropeça ou nos fazem tropeçar. Tem sido uma dura viagem esta, mas continuo. Tenho-me encontado e inicialmente assustei-me. Ainda tenho medo de levantar a voz, ocupar o espaço que é meu por direito. Tentei (e consegui, de certo modo) tornar-me invisível. Ao contrário da terra do bravo, não fiquei mais mansa, e visto o vestido vermelho com a audácia da mulher que me tornei. Não sou mais nem menos, sou apenas assim como todos os outros, sou tudo ou nada em resposta às circunstâncias. Deixei Portugal por algum tempo e a liberdade de poder voltar tranquiliza-me. Padeço da inquietação do Variações e vivo bem assim. Não me envergonho mais do meu corpo. Não me envegonho mais da minha